Domingo, 22 de Abril de 2007

"O Mostrengo" - cont. da análise

Þ A emoção dramática consegue-se através da expressividade das:

 

Metáforas Þ «nas minhas cavernas» (v. 6)

                          «meus tectos negros do fim do mundo» (v. 7)

                          «e escorro os medos» (v. 16)

                          «a vontade que me ata ao leme» (v. 26)

 

Cavernas/Tectos negros Þ sugerem o mistério impenetrável de qualquer coisa medonha

 

Escorro os medos Þ permanência do terror, qualquer coisa como uma fonte perene de medo

 

Ata Þ sugere a missão inalterável do marinheiro, ligado fatalmente à vontade de D. João II

 

Repetição (reiteração) Þ «Três vezes» (6 vezes)

                                                           ¯

                                   De conotação ocultista ou cabalística, ligada ao destino à fatalidade

 

Anáfora Þ Dois primeiros versos da 2ª e 3ª estrofes

 

Função emotiva Þ Exclamações (último verso de cada estrofe = espécie de refrão que repete a emotividade do marinheiro)

 

Interrogação Þ 1ª estrofe (uma vez), 2ª estrofe (3 vezes)

 

                        Þ Exprime a emotividade agressiva do mostrengo ® função emotiva, fática e imperativa.

 

Repetição do refrão Þ Acentua a ligação inabalável do marinheiro à vontade de El-rei; constitui uma espécie de coro, uma espécie de voz secreta do destino a incitar o marinheiro a cumprir a sua missão.

 

Personificação Þ Do mostrengo ® funciona como símbolo dos perigos e ameaças do mar tenebroso

 

 

 

Þ A tensão dramática atinge o clímax na última estrofe ® Drama no íntimo do homem do leme = dividido entre o terror e a coragem

                                   ß

            Simboliza a coragem, a determinação e a ousadia dos marinheiros portugueses de Quinhentos.

 

 

 

Bibliografia: BORREGANA, António Afonso - O texto em análise. Lisboa: Texto Editora, [s.d.]. 

publicado por novosnavegantes às 21:20
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