Domingo, 7 de Junho de 2009
No dia 28 de Maio, a Escola reviveu momentos do nosso passado e recordados no decurso do estudo da obra “Os Maias” de Eça de Queirós.
Os alunos vestiram-se a rigor e recriaram os passeios da sociedade portuguesa da 2ª metade do século XIX pela cidade de Lisboa e os pregões dos vendedores de produtos hortícolas que percorriam as ruas da cidade anunciando os seus produtos.
Na sessão, que decorreu na Sala de Estudo, foram abordados vários aspectos relativos à época, nomeadamente, a moda, a gastronomia, a música, a arte, os vinhos e sua referência na obra de Eça de Queirós.
A actividade contou com a presença dos alunos das turmas A, D e I do 11º ano e respectivos professores, que estão a desenvolver o Projecto “As 5 Portas da Leitura: promoção do livro e da leitura”, promovido pela Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos. A actividade contou, ainda, com um grupo de alunos, que não estando a desenvolver o referido Projecto, foram convidados a estar presentes, 11º C.
A dinamização desta sessão foi efectuada pelos alunos do 11º A e I, orientados pelas professoras Elisa Branquinho e Rosa Isabel Martins. Os meus parabéns a todos pela forma como recriaram esta época e nos transportaram no tempo.
No dia 28 de Maio de 2009, teve lugar no auditório da Escola Secundária de Seia a palestra “Cesário Verde – Relação Cidade/Campo”, dinamizada pelas professoras Maria dos Anjos Poeira e Lúcia Leitão. A palestra, inserida no projecto “As 5 Portas de Leitura”, tinha como objectivo explicitar a dicotomia cidade/campo existente na obra de Cesário Verde através da caracterização dos dois espaços, sendo destinada aos alunos das turmas A, D e I do 11.º ano.
A professora Maria dos Anjos começou por apresentar um PowerPoint no qual eram explicadas as diferenças entre a cidade e o campo ao longo do século XIX, fazendo-se uma caracterização de ambos os espaços e da relação entre eles.
Passou, em seguida, a palavra à professora Lúcia, que abordou a mesma temática mas relativa ao século XX, alargando-se até à actualidade.
Penso que ambos os momentos foram bastante enriquecedores, na medida em que nos permitiram ver as diferenças entre o passado e o presente das relações estabelecidas entre a cidade e o campo, situação que muitas vezes é ignorada pelos alunos, principalmente porque estes vivem num meio rural e ignoram a realidade das grandes cidades, onde este processo é mais evidente.
É importante que este tipo de acções continue a desenvolver-se, uma vez que permitem um maior envolvimento nas actividades escolares, além de proporcionarem um maior entendimento da obra em questão e o conhecimento de novas realidades.
Cátia Soares
No dia 22 de Abril, decorreu na Sala de Estudo da Escola Secundária de Seia, pelas 10h e 15m, a palestra “Cesário Verde - observação/captação do real - A fotografia como forma de captação do real envolvente; Visão pictórica da realidade – poemas = pinturas”, dinamizada pelos Encarregados de Educação João Carlos Soares e Tânia Lazakovich.
A palestra contou com a presença dos alunos das turmas A, D e I do 11º ano e respectivos professores, que estão a desenvolver o Projecto “As 5 Portas da Leitura: promoção do livro e da leitura”, promovido pela Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos.
A palestra dividiu-se em duas partes. Na primeira, o nosso convidado falou da evolução que a fotografia foi sofrendo ao longo dos tempos; mostrou algumas máquinas antigas e as películas usadas, para os alunos se poderem aperceber da evolução que a arte da fotografia sofreu ao longo dos anos; contou pequenas histórias que ocorreram com alguns fotógrafos ao exercerem a sua actividade e que pela diferença técnica de utilização das mesmas nos fizeram sorrir pelo caricato que hoje têm; deu-nos também alguns conselhos para a obtenção de boas fotografias como captação do real envolvente, pois, como ele referiu, todos podemos ser bons fotógrafos de retratos, mas não seremos diferentes de outros com uma máquina fotográfica, uma vez que aquilo que faz a diferença é o uso da nossa sensibilidade para a captação do momento associada a uma boa técnica.
Na segunda parte da palestra, a nossa convidada falou-nos um pouco de arte e explicou-nos algumas fases da pintura de uma tela e utilização dos diferentes materiais, tendo pintado ao vivo um estudo com a paisagem que observávamos da janela da sala; referiu-nos que tudo o que observamos pode ser passado para a tela, mas, que ao pintarmos, o que passa para a tela é a nossa percepção da realidade, aquilo que queremos ver e não a própria realidade, pois cada um vê a realidade à sua maneira, interpretando-a consoante a sua sensibilidade, a sua perspectiva.
Esta actividade foi muito interessante, pois, para além termos tido os pais envolvidos numa actividade direccionada para os seus educandos, permitiu-nos adquirir conhecimentos que, directamente, não fazem parte dos conteúdos programáticos, mas contribuem para a nossa formação e crescimento como indivíduos plenamente integrados numa sociedade em permanente evolução.